sei se já é do conhecimento de todos a Luta das freiras americanas pela igualdade dos sexos na igreja católica. As Freiras americanas (vou usar a generalização pois foi assim que encontrei nas notícias mas é claro que podem haver opiniões diferentes entre elas ), se reuniram inclusive na Conferência de Liderança das Mulheres Religiosas (LCWR) que são a favor do aborto e do casamento gay também, pilula anti-concepcional, divórcio e se perguntam e questionam para as hierarquias mais altas o por que de somente homens atuar como sacerdotes e não mulheres, buscando assim os direitos iguais entre os sexos, sendo assim chamadas de freiras liberais pela iniciativa.
Se a minha opinião é importante aqui, digo que sou a favor da causa das freiras americanas e também gostaria de deixar bem claro que a minha critica é a favor da iniciativa, da coragem e da opinião das freiras porém nao sou contra a igreja católica, assim como elas também não são.
Inclusive, Essas religiosas estão rejeitando receber a hóstia sagrada tanto por respeito a religião mas também por se recusar a receber pelas mãos de um homem.
Mas o grande impacto de toda essa história ainda não foi relatado pelo meu texto.... o maior impacto causado pelas freiras americanas na igreja católica foi um livro da autoria de uma delas (A ferira Margaret A. Farley, autora do livro: "Just Love. A Framework for Christian Sexual Ethics" que se traduz por "Só o Amor. Um quadro de ética sexual cristã ") o livro demonstra a opinião a favor do casamento homossexual, divórcio seguido de uma nova união por matrimônio e a masturbação feminina.
O escândalo pela masturbação feminina foi tão grande que é possível encontrar as citações:
Pelas autoridades do Vaticano: "Não está em conformidade com a doutrina da Igreja", "erros doutrinais cuja publicação causou confusão entre os fiéis", "as teses inaceitáveis","A masturbação é um ato inerente e gravemente desordenado","o uso deliberado da capacidade sexual fora das relações conjugais normais contradiz sua finalidade, seja qual for o motivo que o determine" fazendo assim que o livro fosse proibido a leitura dos fiéis e claro aumentando as vendas.
Defendendo o próprio ponto de vista, freiras, principalmente membros do LCWR citaram: "às mulheres descobrir sua própria capacidade para o prazer, algo que algumas não descobriram e nem sequer conheceram em suas relações sexuais cotidianas com seus maridos ou amantes", "às mulheres descobrir sua própria capacidade para o prazer, já que não implica qualquer problema de caráter moral", falam também que sobre a homossexualidade "ter a possibilidade de a escolher ou não", e sobre o divórcio e o novo matrimônio elas dizem que o matrimônio pode mudar de maneira legitima.
Como diria Gregório de Matos: A preocupação dessas autoridades do vaticano em questão nem são tanto a igreja, estão focadas em outro tema;
"E nos frades há manqueiras?… Freiras…
E que ocupam os serões…? Sermões.
Não se ocupam em disputas? Putas.
Com palavras dissolutas
Me concluís na verdade,
Que as lidas todas de um frade
São freiras, sermões e putas."
Nossa, que post enorme, espero que tenham paciência de ler...mas acho que pra falar disso não podiam faltar alguns detalhes, digo mais uma vez que não tenho nada contra a igreja católica e a minha opinião é contra essa decisão do vaticano nesse assunto em particular, o que não significa que discorde ou concorde em outros aspectos.
Espero que gostem....
Abraço aos leitores, Thata
Lembrando ainda... participem do
concurso literário do café com trufa!! Vai ser Divertido.